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Substância encontrada em morangos evita complicações de diabetes tipo 1



O consumo de 37 morangos por dia poderia ajudar pessoas que sofrem de diabetes tipo 1 a evitarem complicações na doença. A fisetina, um flavonóide encontrado em abundância no morango (e em menores quantidades em outras frutas e vegetais) pode ser o responsável por esse benefício.


Pesquisadores do Salk Institute's Cellular Neurobiology Laboratory estudaram o efeito que essa substância tem em ratos com diabetes tipo 1. Os animais foram alimentados com uma dieta rica em fisetina, e apesar de os ratos terem continuado diabéticos, outros problemas de saúde foram tratados. O aumento do tamanho do fígado e hipertrofia foram revertidos, e sinais de doença renal, como altos níveis de proteína na urina, sofreram reduções.


Os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar em proteínas no sangue e cérebro diminuíram em ratos que receberam as dietas. Quando esses níveis ficam excessivamente altos, atividade inflamatória pode ocorrer. Existem estudos que mostram que essa atividade está associado à formação de alguns tipos de câncer.


“O estudo descreve pela primeira vez um medicamento que previne complicações no rim e no cérebro em modelos de ratos com diabetes tipo 1”, afirma David Schubert, co-autor do estudo.


A fisetina já havia sido identificada como um flavonóide neuroprotetor por pesquisadores do instituto. Eles acreditam que ela pode ser a substância que provê o fator protetor da dieta mediterrânea.


A pesquisa foi publicada em PLOS ONE.


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Informações e Créditos Boa Saúde





AS DICAS DE SAÚDE PARA UMA QUALIDADE DE VIDA MELHOR


Com essas dicas simples você, também , poderá abandonar vícios, sair do sedentarismo, melhorar hábitos alimentares e assim, conquistar a tão sonhada Qualidade de Vida :


Os Dez Mandamentos de NUNO COBRA, preparador Físico :


- Durma pelo menos 8 (oito) horas e tente acordar sem despertador. Ele é uma agressão ao organismo;
- Alimente-se em pequenas quantidades a cada 3 (três) horas;
- Cheire a comida, pegue as folhas com as mãos e mastigue o mais devagar possível;
- Exerça alguma atividade física pelo menos 3 (três) vezes por semana. Uma hora de caminhada pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer lugar, e é suficiente para obter os benefícios do esporte;
- Evite ficar nervoso. Em situações de stress, experimente bocejar e espreguiçar;
- Dedique pelo menos 15 (quinze)minutos do dia à Meditação. Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e se esqueça da vida;
- Tome ao menos dois banhos frios por dia. Esse hábito é energizantes;
- Nenhum tratamento irá funcionar se você não abandonar seus vícios, a começar pelo cigarro e álcool;
- Quando fizer exercícios físicos, concentre-se apenas neles. Não leia enquanto pedala na bicicleta nem ouça música enquanto corre;
- Preste atenção ao fluxo de ar que entra e sai de seus pulmões e procure respirar mais profundamente.


Faça elogios com mais frequência. Essa tática funciona como um imã e faz com que todos queiram estar a seu lado.


\"Educação é sempre bom e prazeroso para quem recebe e para quem dá\"


Os Cinco Mandamentos de Alfredo Halpern, endocrinologista :


- Não se culpe por ser gordo. Procure ajuda e emagreça;
- Fuja das fórmulas mágicas e das dietas milagrosas. O que vale é aprender a comer;
- Não há alimento proibido. O segredo é não exagerar em nada;
- É possível comer bem e ter um peso normal;
- Obesidade é uma doença e, às vezes, seu tratamento requer a intervenção de medicamentos. Mas lembre-se : eles precisam ser receitados por um médico.


Os Cinco Mandamentos de Fernanda Lima e Ari Stiel Radu, reumatologistas :


- Não pratique exercícios em locais expostos à poluição, como avenidas movimentadas. Escolha horários com menos tráfego ou deixe para se exercitar em casa, numa esteira, por exemplo;
- A regularidade traz mais benefícios à saúde do que a intensidade da atividade física;
- Fique atento à postura. Se você não se cuidar, todo o seu esforço com atividades físicas poderá ser em vão;
- Seja paciente com seu corpo. Em um mês, você não vai recuperar o atraso de dez anos;
- Evite exercitar-se em horários de calor excessivo, para não sofrer desidratação.


Os Cinco Mandamentos de Maurício Hirata, clínico geral :


- Arrume um espaço na sua Agenda, coloque seu nome na Agenda para fazer ginástica, como o horário do almoço, por exemplo. Se pela manhã ou noite é impossível;
- Coma alimentos saudáveis. Se for o caso, leve a comida de casa;
- Brinque com o seu animal de estimação (cão, gato, etc.) ou observe os pássaros e paisagens . É excelente para relaxar.
- Não perca muito tempo do seu dia no trânsito. Se você mora longe do trabalho, mude-se para mais perto ou visite uma livraria e faça uma boa leitura enquanto aguardar uma melhor hora para ir para casa ;
- Deixe a janela do quarto entreaberta se você tem dificuldade em acordar de manhã. A luz ajuda o cerébro a perceber que já é dia.


Os Cinco Mandamentos de Tânia Rodrigues, nutricionista:

- Acostume-se a beber mais água. Deixe uma garrafa de meio litro sobre a mesa de trabalho e outra dentro do carro;
- Inclua pelo menos três frutas na alimentação diária. Elas garantem quantidades mínimas de vitaminas, fibras e minerais, que ajudam a prevenir diversos tipos de câncer;
- Não saia de casa sem se alimentar. Coma pelo menos uma fruta e 15 minutos depois, um cafezinho;
- O jantar deve ser a refeição mais leve do dia. Se você tem mais fome à noite, faça um esforço e coma menos nesse horário. O corpo se acostumará e você terá mais fome pela manhã;
- Coma equilibradamente na hora do almoço. Uma refeição mal combinada trará péssimo rendimento no trabalho;
- Coma uma pequena porção de algum alimento rico em carboidrato, 30 (trinta) minutos antes das atividades físicas. Isso vai melhorar seu rendimento.


Os Cinco Mandamentos do  acupunturista :


- Reclamar da vida só causa stress. Em vez de resmungar porque faz frio, vista um agasalho;
- Passamos a maior parte do dia no trabalho, Por isso, você precisa amar o que faz;
- Aproveite o trânsito para escutar alguma música de que goste, estudar um idioma ou, fazer uma reflexão do seu dia. Não fique esbravejando dentro do carro ou no trânsito. Educação é sempre bom;
- Seja otimista sempre. Lembre-se de que todas as crises são passageiras;
- A Terceira Idade deve ser a melhor fase da sua vida. Você terá o tempo que quiser para estudar, exercitar-se e ler. Ficar parado só acelera o envelhecimento e a doença.


Se conseguirmos assimilar e aplicar as dicas desses gurus, com certeza viveremos melhor ...


Repasse estas dicas para seu amigos, dê sua opinião. Nos envie sempre boas leituras. Lembre-se, O Planeta , é redondo e ajudando ao outro , estaremos certamente nos ajudando. É a Lei natural das coisas. Não seja egoísta, autoritário e lembre-se que nunca sabemos o suficiente ...


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Informações e Créditos à Fatimah Borges

O QUE É DIABETES ?

No ano de 2010, 6% da população brasileira tinha diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, existem 7,5 milhões de diabéticos no país e 80% deles recebem assistência do SUS.
A previsão da Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês) é que, em 2030, este número suba para 7,8% da população, o que serão quase 13 milhões. A média de diabéticos no mundo é de 6,6%, ou quase 285 milhões; em 2030 serão 438 milhões.
O diabetes é uma doença do metabolismo de glicose. Os indivíduos diabéticos não conseguem utilizar corretamente a glicose que está no sangue como energia, pois o mecanismo que faz a glicose entrar nas células, para gerar energia, não funciona corretamente. A glicemia (glicose no sangue) de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes. O tratamentos do diabetes é feito para que a pessoa atinja as metas de glicemia nos diversos momentos do dia
Quando a glicose fica na corrente sanguínea causa uma série de danos por diversos tecidos corporais, e com o tempo nessa condição a pessoa passa a ter uma série de complicações relacionadas à doença (veja as complicações do diabetes). Além disso, o diabético sente fadiga e falta de energia, pois o alimento ingerido transforma-se em glicose, mas não é fornecido para as células. Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, vontade de urinar diversas vezes, fadiga, dores nas pernas, mau hálito, perda de peso, fome exagerada, vista embaçada, Infecções repetidas na pele e machucados que demoram a cicatrizar.
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose nas células. Com a ingestão de alimentos, o corpo libera insulina, que vai ajudar na utilização da glicose pelas células e no armazenamento da glicose em excesso na forma de glicogênio e gordura. Na falta da insulina ou quando seu funcionamento está com problemas (resistência à insulina), a glicose não é armazenada e nem utilizada pelas células, fica circulando no corpo até ser eliminada pelos rins.
O pâncreas também produz um hormônio chamado glucagon que tem ação oposta à da insulina, ele favorece a transformação, especialmente pelo fígado, de glicogênio (reserva de energia muito presente no músculo e no fígado) e gorduras em glicose. A produção de glicose pelo fígado também é um fator de aumento da concentração da glicose no sangue dos diabéticos.

Os tipos de diabetes se diferenciam pelo mecanismo responsável pelo aumento da glicemia, existem diversos tipos, mas os principais são:
Tipo 1O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso o seu tratamento deve ser de aplicação de insulina (injeções). No diabetes tipo 1 o sistema imunológico passa a atacar células beta do pâncreas que produzem insulina, como se elas fossem invasores do organismo, isso se chama resposta autoimune.
Existem diversos tipos de doenças autoimunes como esclerose múltipla, lúpus e hipotireoidismo (doença de Hashimoto). Não se sabe exatamente por que o corpo passa a atacar ele mesmo, mas, segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês), os cientistas encontraram diversos fatores que podem estar ligados ao desenvolvimento de diabetes tipo 1 como genética, viroses, consumo de leite de vaca muito cedo (com 3 ou 4 meses), excesso de radicais livres etc.
A Ada explica que pessoas que têm parentes próximos com diabetes têm maior risco de contrair a doença, mas muitos diabéticos desse tipo não possuem nenhum histórico familiar conhecido.
Segundo o médico endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, o diabetes tipo 1 se manifesta quando pelo menos 90% das células produtoras de insulina no pâncreas são destruídas. Na maioria dos casos ela acontece em crianças e jovens, sendo rara após os 30 anos. Em geral os pacientes são magros, pois esse tipo de diabetes não está relacionado à gordura corporal.
O aparecimento da doença é repentino, em geral após um período de grande stress ou doença que aumentam a glicemia e fazem com que o pâncreas, que já tinha dificuldades para produzir insulina suficiente em situação normal, não consiga manter o controle glicêmico.
A pessoa passa a apresentar todos os sintomas da doença de forma muito clara e dificilmente demora a procurar ajuda médica e ser diagnosticada. Depois que a doença começa a ter seus sintomas esse diabético precisa de insulina rapidamente ou pode chegar ao coma e óbito.
Tipo 2No diabetes tipo 2 a produção de insulina é geralmente normal, mas, segundo Salles, o organismo não consegue utilizá-la, elevando os níveis de glicose no sangue. Sua incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, em sua maioria acima do peso ou obesos, mas vem aumentando nos indivíduos mais jovens, e está intimamente ligado aos hábitos de vida.
É comum que os indivíduos com diabetes tenham peso acima do ideal, colesterol alto e pressão alta, mas existem exceções. Segundo Salles, o tipo 2 corresponde a 90% dos casos de diabetes.
Nesse tipo de diabetes a insulina produzida pelo corpo é normal (com exceção de raros casos em que a insulina produzida é defeituosa), mas os receptores da insulina são defeituosos ou em número insuficiente, eles são os responsáveis por levar o sinal para a abertura da entrada de glicose na célula.
Segundo a Ada, no início da doença o pâncreas ainda consegue produzir mais insulina para superar a resistência das células, mas com o tempo a insulina passa a não ser suficiente para manter a glicose sanguínea em níveis normais, por isso o aumento da glicemia sanguínea é gradual, o paciente pode ter a doença por anos sem perceber.
Não se sabe por que, mas após anos de diabetes tipo 2 o pâncreas diminui a quantidade de insulina produzida (que no início é até maior do que a de uma indivíduo normal) sendo muitas vezes necessária a aplicação de insulina para complementar a que é produzida pelo pâncreas.
Em diabéticos obesos, a diminuição do peso se mostrou eficiente no controle da glicemia, muitas vezes fazendo com que o paciente não necessite mais de outros tratamentos. Por isso a cirurgia de redução do estômago tem sido utilizada também para "curar" o diabetes em indivíduos obesos, mas só o fato de ter diabetes não significa que esta cirurgia seja indicada, outros fatores precisam ser avaliados pelo médico.
Os tratamentos para esse tipo de diabetes vão desde dieta e exercício (a perda de peso e os exercícios aumentam a sensibilidade à insulina), até medicamentos orais e insulina injetável. Mas a dieta e os exercícios têm papel fundamental no tratamento desse diabético, mesmo que sejam utilizadas medicações e insulina.
Este tipo de diabetes não é comum em crianças e jovens, mas, com o aumento da obesidade entre os mais jovens ela está passando a ser diagnosticada em indivíduos cada vez mais novos. Como os sintomas são leves, é recomendável que quem possui histórico familiar de diabetes tipo 2, quem tem mais de 40 anos e quem está acima do peso faça exames preventivos pelo menos uma vez por ano.
Gestacional

Outro tipo mais raro, mas bastante conhecido, é o diabetes gestacional, definida como intolerância a glicose detectada durante a gravidez e bastante similar ao diabetes tipo 2. Segundo Salles, aproximadamente 90% dessas pacientes já têm uma deficiência nos receptores de insulina antes da gestação. Durante a gravidez, seu apetite aumenta, gerando ganho de peso e excesso de insulina.
 
Segundo a Ada, todas as mulheres grávidas possuem algum grau de resistência à insulina que é causada pelos hormônios produzidos pela placenta. Nas mulheres saudáveis, essa resistência é pequena e não causa alterações na glicose sanguínea. Mas quando a resistência passa a alterar a glicemia é chamada de diabetes gestacional. Ela costuma ocorrer entre a 24º e a 28º semana de gravidez, pois é quando a placenta produz uma grande quantidade destes hormônios.
O diabetes gestacional é mais comum em pessoas acima do peso faz com que as mulheres tenham mais risco de apresentar diabetes tipo 2, de cinco a 10 anos após a gravidez. Em geral, a resistência à insulina desaparece depois do parto, mas é necessário um acompanhamento posterior pelo maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Se não controlado, o diabetes gestacional causa danos ao feto. O tratamento envolve dieta (acompanhada por um nutricionista), exercícios e insulina (semelhante ao tratamento do tipo 1), pois os medicamentos orais não foram testados ou apresentam riscos durante a gravidez.

Fonte: UOL


No Brasil, só 1,9% da população doa sangue regularmente


Dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa melhorar.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 67 anos, pesar mais de 50 quilos e comparecer a um hemocentro com documento com foto e válido em todo território nacional. O Dia Mundial do Doador de Sangue foi lembrado nesta terça-feira (14).

Nadson Leandro, 28, doa sangue para ajudar os que mais precisam. "Penso bem assim: se eu não doar, é menos uma vida que poderia estar salvando. Não me custa nada tirar um dia de trabalho para fazer um gesto de amor."

Para Maria da Conceição, 43, toda pessoa com a saúde em dia deveria doar sangue regularmente. Doadora voluntária há mais de dez anos, a secretária também destacou como maior motivador a ajuda ao próximo. "Deveria existir uma lei que obrigasse todo cidadão a doar sangue", cobrou.

O universitário Gabriel Carlos Mendes, 21, foi a um hemocentro pela primeira vez nesta semana para ajudar uma tia internada e com cirurgia marcada. Depois da doação, ele garantiu que vai repetir o gesto a cada seis meses. "Foi muito significativo. Aprendi que doar sangue é salvar vidas."

O ministério orienta que o doador não esteja em jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação.
É necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os dez anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.

Fonte: Folha Online





A MULHER X TPM


QUE É A TPM ?
Sensação de que o mundo vai acabar antes da menstruação... É isso que a maioria das mulheres que tem TPM sente. Também chamada de Síndrome disfórica pré-menstrual, ou carinhosamente TPM, atinge aproximadamente 75% das mulheres. No entanto, apenas 8% das mulheres têm sintomas muito intensos.

O QUE HÁ DE NOVO PARA A TPM ?
O melhor caminho para o tratamento da TPM é consultar um médico ginecologista. O ginecologista é o clínico da mulher e, portanto, a pessoa mais indicada para recomendar o melhor tratamento que se adapte às particularidades de cada mulher.

CARACTERÍSITCAS DA TPM.
Durante o período que antecede a menstruação, a mulher pode sentir alguns desconfortos que caracterizam a tensão pré-menstrual (a famosa TPM), tais como: • depressão; • vontade de chorar; • fome em excesso ou falta de apetite; • falta de sono; • inchaços; • agressividade; • ansiedade; • dor de cabeça; • acne.

SINTOMAS DA TPM.
Leia aqui os sintomas da TPM: •depressão, sentimento de desesperança, pensamentos autodepreciativos; •ansiedade, tensão, nervosismo, excitação; •fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição; •raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais; •diminuição do interesse pelas atividades habituais; •sensação de dificuldade de concentração; •cansaço, fadiga fácil, falta de energia; •acentuada ação do apetite; •distúrbios do sono; •sensação de estar fora do próprio controle; •inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada; •dor de cabeça; •dores musculares; •ganho de peso ou sensação de inchaço. No entanto, para ser considerada doença, e, portanto, sujeita a tratamento, é importante que esses sintomas de fato interfiram nas atividades habituais da mulher e que ocorram na fase pré-menstrual, e não em todo o ciclo.

CAUSAS DA TPM.
Muitas hipóteses têm sido feitas a respeito das causas dessa doença, mas, atualmente, o que parece prevalecer é que sejam influências hormonais normais do ciclo menstrual que interfiram no sistema nervoso central. Parece haver íntima relação entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, tais como a serotonina. É importante ressaltar que essa síndrome acompanha a menstruação normal da mulher.

COMO ALIVIAR A TPM.
• realize atividades que proporcionem bem-estar, como passear no parque; • faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e a melhorar a autoestima; • evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação; • procure se arrumar, mesmo que você não vá sair de casa, isso também ajuda a elevar a sua autoestima; • afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas; • procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes; • diminua o sal, ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui na retenção de líquidos.

TRATAMENTO DA TPM
Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos, já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher. Entretanto, há medidas que aliviam os sintomas. Resultados não cientificamente comprovados mostram que a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados com melhora dos sintomas. Outro medicamento é o ácido gama linoleico, que é um ácido graxo essencial. Pode ser encontrado no óleo de prímula. Existem advertências sérias do FDA americano (Órgão Regulatório dos Estados Unidos) a respeito de medicações nativas naturais e de possíveis efeitos colaterais graves, portanto, esse, como qualquer outro medicamento, mesmo "natural", só deve ser usado mediante prescrição médica. Na verdade, esse é o melhor caminho para o tratamento da TPM: consultar um médico ginecologista e descrever para ele todos os sintomas que a mulher sente antes e depois da menstruação. O melhor medicamento é o que, sozinho ou associado, reduza os sintomas. Como essa síndrome está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se beneficiar do uso da pílula anticoncepcional que suspende a ovulação. Nos Estados Unidos, a FDA aprovou a pílula com drospirenona e etinilestradiol, para mulheres que têm sintomas de TPM e desejam anticoncepção hormonal. Já nos casos graves de síndrome disfórica pré-menstrual, é necessária medicação mais específica, sendo que a medicação usada com melhores resultados são os antidepressivos. Estudos recentes mostram que essa medicação usada na menor dose possível e durante a fase de tensão pré-menstrual tem melhorado muito a qualidade de vida das mulheres que experimentam essa disfunção. Também nesses casos a pílula anticoncepcional com drospirenona e etinilestradiol pode ser usada.

FONTE : Dr. Sérgio dos Passos Ramos




HPV: Papiloma Vírus Humano

Apesar de o Papiloma Vírus Humano, (ou HPV) estar em evidência, a grande maioria das pessoas não sabe o que é este vírus, o que ele causa e como se realiza o tratamento. Com este artigo, tentaremos esclarecer de forma simples, as dúvidas mais comuns de nossos leitores.

O HPV éum vírus DNA
com mais de 60 subtipos, de transmissão predominantemente sexual e com preferência para pele e mucosas. Pode se apresentar em formas clínicas, subclínicas e latente. A forma clínica é aquela que podemos observar a olho nu. A subclínica é evidenciada apenas através do exame colposcopico ou no caso do homem, peniscopia. A latente é aquela forma onde é necessário exame mais sofisticados para diagnóstico, porque neste caso não existe nenhuma lesão visível, apenas uma suspeita de infecção.

A principio o HPV é assintomático, podendo ficar vários anos na formalatente e subclínica; o que dificulta o seu diagnóstico e facilita a sua transmissão.
Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de verrugas genitais, tanto no homem, quanto na mulher. É também conhecido como condiloma ou crista de galo. Inicialmente as verrugas se apresentam pequenas, podendo crescer rapidamente e causar desconforto devido à sua localização e infecções secundárias. Geralmente não estão relacionadas ao subtipo envolvido na patogenese do câncer de colo de útero, porem são altamente contagiosos.

O que mais preocupa é quando o HPV se apresenta em formas subclínicas no colo do útero e na vagina. A preocupação é porque nesse tipo de infecção a mulher não desenvolve nenhum sintoma, e é apenas diagnosticado através do exame colposcópico, ou seja, o exame realizado geralmente após a coleta do papanicolau, com ajuda de um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a imagem do colo do útero permitindo assim a visualização de lesões não vistas à olho nu. Neste caso a infecção não causa nenhum tipo de corrimento, dor ou sangramento. Mas de acordo com o subtipo de HPV na lesão, pode haver fator predisponente de câncer de útero. Em mulheres com baixa resistência, gestantes, promíscuas ou HIV positivas esse tipo de infecção é mais comum. O tratamento varia de acordo com cada caso. Geralmente quando existe verrugas, estas podem ser retiradas cirurgicamente ou através de medicações especificas. No caso de lesões subclínicas no colo do útero, estas devem ser tratadas com a aplicação de medicações até a regressão total do quadro. Antigamente era realizado nestes casos a cauterização. Hoje não é mais aplicado. A forma latente é diagnosticada apenas através de técnicas de hibridização de DNA e o tratamento é individualizado. Existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação da população, ou seja, o uso do preservativo e a realização de exames periódicos SEMPRE.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo foi publicado no Saúde na Internet.

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